SEGMENTO EDITORIAL BRASILEIRO REGISTRA AUMENTO NO FATURAMENTO


SEGMENTO EDITORIAL BRASILEIRO REGISTRA AUMENTO NO FATURAMENTO

Segundo a GfK, empresa de estudos de mercado alemã, o segmento editorial brasileiro fechou 2020 com um crescimento de faturamento de 2%, um volume de R$ 2,1 bilhões, impulsionado pela recuperação no quarto trimestre. “Foi como um gol da vitória faltando dois minutos para o jogo acabar”, diz o presidente da Associação Nacional das Livrarias (ANL), Bernardo Gurbanov. Houve ainda expansão de 4% em volume. Para o executivo, o balanço é positivo, como demonstra a abertura de filiais das livrarias da Vila, Curitiba, Leitura e Travessa. “O setor demonstrou capacidade de reinvenção, e o fenômeno da leitura deu mostras de que permanece.”

Em recuperação judicial, a Livraria Cultura fechou mais três filiais. “Durante muito tempo o mercado do livro viveu uma ficção, em que quanto mais unidades, melhor”, diz Gurbanov. “Não vejo nada de errado no fechamento de filiais, se é algo necessário para a saúde do negócio.” Em crise desde 2016, a rede quer expandir a atuação nos canais digitais.

O mercado editorial fechou o ano de 2020 com 65% de seu faturamento advindo do comércio digital, segundo Marco da Veiga Pereira, presidente do Sindicato Nacional dos Editores de Livros. A tendência é que a proporção entre vendas físicas e digitais se estabilize no patamar de 50-50. “Sabemos que leva algum tempo até que as lojas recém-abertas atinjam seu potencial”, diz. As livrarias já estão faturando cerca de 80% do registrado antes da pandemia, diz. “Mas ainda sofrem com o aumento de casos de covid e o fechamento do comércio em Estados como Minas e São Paulo.”
 

Fonte: https://valor.globo.com/eu-e/noticia/2021/02/12/segmento-editorial-brasileiro-registra-aumento-de-faturamento.ghtml

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