Editoria Abril fecha sua gráfica na marginal Tietê, em São Paulo


Editoria Abril fecha sua gráfica na marginal Tietê, em São Paulo

Nos próximos dias será fechada a gráfica da Editora Abril, como parte de desmonte do grupo, que quebrou em agosto de 2018.

A Editora Abril fechará nos próximos dias sua gráfica na marginal do Tietê, ao lado da ponte do Piqueri, um prédio que se integrou à paisagem da capital de São Paulo. A Editora havia comunicado, em meados de dezembro, ao Sindicato dos Gráficos de São Paulo que fecharia a gráfica da empresa neste mês. A iniciativa tem como consequência a demissão de aproximadamente 250 trabalhadores gráficos e 50 administrativos vinculados à operação da gráfica.

O fechamento estava previsto como uma possibilidade desde a definição do processo de recuperação judicial da Abril, com a entrega do prédio na Marginal Tietê, que abriga o parque gráfico. Todas as revistas da editora passarão a ser impressas em gráficas terceirizadas, o que já ocorre há algum tempo com parte das publicações da Abril.

A Abril pediu recuperação judicial em 15 de agosto de 2018 para renegociar dívidas que somavam 1,69 bilhão de reais. Os credores da companhia estavam divididos em quatro classes: ex-funcionários, bancos, prestadores de serviço editorial e demais fornecedores. Os trabalhadores e trabalhadoras da empresa foram enganados pela promessa dos representantes da família Civita que, em meados de 2018, haviam se comprometido com o pagamento dos direitos trabalhistas integrais -o que não foi feito.

As revistas sobreviventes Veja, Veja São Paulo, Exame, Claudia, 4 Rodas, Saúde, Superinteressante, Você S/A e Você RH continuarão a ter versões impressas e digitais. Outras, a exemplo de Viagem & Turismo, VIP e Placar podem ter conteúdo apenas na web, como já ocorre com títulos como Capricho e o portal MdeMulher.

Fonte: Brasil 247

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