SCHALKA QUER SETOR NA DEFESA DA AMAZÔNIA
Schalka quer setor na defesa da Amazônia
O presidente da Suzano, Walter Schalka, que recebeu o prêmio de executivo do ano no setor de celulose e papel na América Latina da consultoria Fastmarkets Risi, aproveitou o evento para fazer um chamamento à indústria brasileira em favor da floresta amazônica. “Temos de aumentar a nossa voz. Não podemos permitir o desmatamento da floresta amazônica. Temos de trabalhar contra isso”, afirmou o executivo, aplaudido pela plateia formada por executivos e analistas da indústria.
Conforme Schalka, o setor de árvores plantadas brasileiro oferece grande potencial de criação de valor para o mundo, uma vez que é renovável e biodegradável e negativo em carbono. Essa combinação de contribuições sociais e ambientais, segue o executivo, deve ser valorizada pela própria indústria.
“Hoje a embaixada do Brasil em Londres amanheceu com cartazes por causa dos problemas com as florestas no Brasil. Nosso setor não é de florestas e sim de árvores. 100% das empresas do setor só colhem as árvores que plantaram e não usam floresta nativa. Mas pode haver contaminação negativa do setor por problema ambiental brasileiro”, destacou o presidente da Suzano em seu discurso.
Segundo Schalka, a indústria de papel e celulose quer continuar crescendo com a preservação das florestas nativas, incluindo a floresta amazônica. “Nós, juntos, devemos elevar o nome do nosso setor globalmente, acrescentou o executivo.
Na semana passada, o presidente Jair Bolsonaro (PSL) relacionou a produção de papel ao desmatamento. Contudo, 100% do papel produzido no país é proveniente de madeira de reflorestamento.
Conteúdo: Valor Econômico
Por Stella Fontes | De São Paulo